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A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças graves e salvar vidas. Ao receber uma vacina, você estimula o seu sistema imunológico a produzir anticorpos que podem combater vírus e bactérias que causam doenças.
Assim, você se protege e também protege as pessoas ao seu redor, especialmente aquelas que não podem se vacinar por algum motivo.
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Neste artigo, vamos apresentar cinco vacinas que são consideradas fundamentais para a sua saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essas vacinas fazem parte do calendário básico de vacinação de crianças e adultos e podem prevenir doenças como sarampo, poliomielite, tétano, coqueluche e hepatite B.
Vamos explicar o que são essas doenças, quais são os benefícios e os possíveis efeitos colaterais das vacinas e como você pode se informar melhor sobre elas.
O que são as doenças que as vacinas previnem?
As doenças que as vacinas previnem são causadas por micro-organismos que invadem o nosso corpo e provocam sintomas variados, que podem ir de leves a graves. Algumas dessas doenças podem causar complicações sérias, como cegueira, surdez, paralisia, câncer e até a morte.
Veja a seguir uma breve descrição de cada uma delas:
- Sarampo: é uma doença viral que se transmite por meio de gotículas de saliva ou secreções respiratórias. Os sintomas incluem febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas na pele. O sarampo pode causar pneumonia, encefalite, otite e outras infecções secundárias.
- Poliomielite: é uma doença viral que se transmite por meio de água ou alimentos contaminados com fezes de pessoas infectadas. Os sintomas podem ser inexistentes ou leves, como febre, dor de cabeça, dor de garganta e vômito. Em alguns casos, o vírus pode atingir o sistema nervoso e causar paralisia dos músculos respiratórios, dos membros ou do corpo inteiro.
- Tétano: é uma doença bacteriana que se transmite por meio de ferimentos na pele contaminados com esporos da bactéria. Os sintomas incluem espasmos musculares, rigidez no pescoço, dificuldade para engolir e respirar, febre e suor excessivo. O tétano pode causar convulsões, parada cardíaca e respiratória e morte.
- Coqueluche: é uma doença bacteriana que se transmite por meio de gotículas de saliva ou secreções respiratórias. Os sintomas incluem tosse persistente, chiado no peito, falta de ar, vômito e cianose (coloração azulada da pele). A coqueluche pode causar pneumonia, convulsões, hemorragia cerebral e morte, principalmente em crianças menores de um ano.
- Hepatite B: é uma doença viral que se transmite por meio de contato com sangue ou fluidos corporais de pessoas infectadas. Os sintomas podem ser inexistentes ou leves, como febre, dor de cabeça, náusea, vômito, dor abdominal e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos). A hepatite B pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.
Quais são os benefícios e os possíveis efeitos colaterais das vacinas?
As vacinas são produtos biológicos que contêm partes enfraquecidas ou inativadas dos micro-organismos que causam as doenças. Ao receber uma vacina, o seu corpo reconhece essas partes como estranhas e produz anticorpos que podem neutralizá-las.
Assim, se você entrar em contato com o micro-organismo real, o seu sistema imunológico já estará preparado para combatê-lo e evitar que você fique doente.
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Os benefícios das vacinas são inúmeros, tanto para você quanto para a sociedade. Ao se vacinar, você reduz o risco de contrair e transmitir as doenças, evita complicações e sequelas que podem afetar a sua qualidade de vida e economiza com gastos médicos e hospitalares.
Além disso, você contribui para a imunidade coletiva, que é a proteção indireta que ocorre quando uma grande parte da população está vacinada e impede a circulação dos micro-organismos.
As vacinas são seguras e eficazes, mas podem causar alguns efeitos colaterais, que geralmente são leves e passageiros. Os mais comuns são dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, febre, mal-estar, dor de cabeça e dor muscular.
Esses efeitos são normais e indicam que o seu corpo está reagindo à vacina. Eles costumam desaparecer em poucos dias e podem ser aliviados com medidas simples, como compressas frias, hidratação e analgésicos.
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Em casos raros, as vacinas podem causar reações alérgicas graves, como urticária, inchaço na face, dificuldade para respirar e choque anafilático. Essas reações ocorrem logo após a aplicação da vacina e exigem atendimento médico imediato.
Por isso, é importante informar ao profissional de saúde se você tem alguma alergia ou condição médica que possa interferir na vacinação.
Como se informar melhor sobre as vacinas?
As vacinas são um dos maiores avanços da medicina e da saúde pública, mas ainda geram muitas dúvidas e mitos. Por isso, é importante se informar melhor sobre elas, buscando fontes confiáveis e científicas.
Algumas sugestões são:
- O site da OMS, que oferece informações atualizadas e baseadas em evidências sobre as vacinas, as doenças que elas previnem, os calendários de vacinação, as campanhas de imunização e as respostas para as perguntas mais frequentes.
- O site do Ministério da Saúde, que disponibiliza informações sobre as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), os grupos prioritários, os locais de vacinação, as contraindicações e os efeitos colaterais.
- O site da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que divulga informações sobre as vacinas recomendadas para cada faixa etária, as doenças imunopreveníveis, os mitos e verdades sobre a vacinação e as novidades sobre o assunto.
- O site da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz conteúdos educativos e científicos sobre as vacinas, as doenças, os benefícios, os riscos e as curiosidades sobre a imunização.
Quais são as vacinas que você deve tomar?
As vacinas que você deve tomar dependem da sua idade, do seu estado de saúde, do seu histórico de vacinação, da sua exposição a determinados riscos e da sua situação epidemiológica.
Por isso, é essencial consultar um médico e seguir o calendário de vacinação adequado para o seu caso.
De forma geral, as cinco vacinas que são essenciais para a sua saúde são:
- Tríplice viral: protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. Deve ser tomada em duas doses, sendo a primeira aos 12 meses de idade e a segunda aos 15 meses. Pessoas de 1 a 29 anos que não tenham recebido as duas doses devem se vacinar. Pessoas de 30 a 49 anos que não tenham recebido nenhuma dose devem se vacinar. Pessoas que vão viajar para áreas de risco ou que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados de sarampo devem se vacinar, independentemente da idade.
- Poliomielite: protege contra a paralisia infantil. Deve ser tomada em cinco doses, sendo as três primeiras aos 2, 4 e 6 meses de idade, a quarta aos 15 meses e a quinta aos 4 anos. Crianças menores de 5 anos devem se vacinar regularmente, seguindo as campanhas de vacinação. Pessoas que vão viajar para áreas de risco ou que tiveram contato com casos de poliomielite devem se vacinar, independentemente da idade.
- Dupla adulto: protege contra o tétano e a difteria. Deve ser tomada em três doses, sendo a primeira na adolescência ou na idade adulta, a segunda dois meses após a primeira e a terceira seis meses após a segunda. Depois, deve-se tomar um reforço a cada dez anos. Pessoas que sofreram ferimentos graves ou queimaduras devem se vacinar, independentemente do tempo da última dose.
- Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa): protege contra o tétano, a difteria e a coqueluche. Deve ser tomada em uma dose única, preferencialmente entre a 20ª e a 36ª semana de gestação, em cada gravidez. Isso protege a mãe e o bebê contra a coqueluche, que pode ser fatal para os recém-nascidos. Pessoas que convivem com crianças menores de um ano também devem se vacinar.
- Hepatite B: protege contra a hepatite B. Deve ser tomada em três doses, sendo a primeira ao nascer, a segunda um mês após a primeira e a terceira seis meses após a primeira. Pessoas que não se vacinaram na infância devem se vacinar na idade adulta. Pessoas que têm comportamentos de risco, como relações sexuais desprotegidas, uso de drogas injetáveis, contato com sangue ou fluidos corporais de pessoas infectadas, devem se vacinar.
Quais são as dúvidas mais comuns sobre as vacinas?
Algumas das dúvidas mais comuns sobre as vacinas são:
- As vacinas podem causar as doenças que elas previnem? Não, as vacinas não podem causar as doenças que elas previnem, pois elas contêm partes enfraquecidas ou inativadas dos micro-organismos, que não são capazes de se multiplicar e provocar a infecção. Em alguns casos, as vacinas podem causar sintomas leves e passageiros, que são normais e indicam que o corpo está reagindo à vacina.
- As vacinas podem causar autismo? Não, as vacinas não podem causar autismo, pois não há nenhuma evidência científica que comprove essa relação. O mito surgiu de um estudo fraudulento publicado em 1998, que foi posteriormente retratado e desmentido por vários outros estudos. O autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico que tem causas genéticas e ambientais, que ainda não são totalmente conhecidas.
- As vacinas podem sobrecarregar o sistema imunológico? Não, as vacinas não podem sobrecarregar o sistema imunológico, pois elas estimulam a produção de anticorpos específicos para cada doença, sem interferir na capacidade de resposta a outras infecções. O sistema imunológico é capaz de reconhecer e combater milhares de micro-organismos diferentes, sendo muito mais desafiado pelas exposições naturais do que pelas vacinas.
- As vacinas contêm substâncias perigosas? Não, as vacinas não contêm substâncias perigosas, pois elas são submetidas a rigorosos testes de segurança e qualidade antes de serem aprovadas e distribuídas. As vacinas contêm ingredientes que são necessários para garantir a sua eficácia, a sua estabilidade e a sua conservação. Esses ingredientes são usados em quantidades mínimas e não representam risco para a saúde.
Conclusão
As vacinas são uma das melhores formas de proteger a sua saúde e a de quem você ama. Elas previnem doenças graves e potencialmente fatais, que podem causar sofrimento, sequelas e gastos.
Elas são seguras, eficazes e acessíveis, mas ainda enfrentam resistência e desinformação por parte de alguns grupos.
Por isso, é importante se informar melhor sobre elas, buscando fontes confiáveis e científicas, e seguir o calendário de vacinação adequado para o seu caso.
E lembre-se: vacinar-se é um ato de responsabilidade individual e coletiva.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e esclarecedor para você. Se você gostou, compartilhe com os seus amigos e familiares. Se você tem alguma dúvida, sugestão ou opinião, deixe um comentário abaixo. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!