Como Enfrentar o Câncer? Tipos de Prevenção e Tratamento

Tempo de leitura: 17 minutos

O câncer é uma doença que se caracteriza pelo crescimento descontrolado de células que podem invadir e destruir os tecidos e órgãos do corpo. Existem mais de 100 tipos diferentes de câncer, cada um com suas causas, sintomas, diagnósticos e tratamentos.

O câncer é uma das principais causas de morte no mundo, mas também pode ser prevenido e tratado com sucesso se detectado precocemente. Neste artigo, vamos apresentar 5 dicas de como enfrentar o câncer, abordando os tipos de prevenção e tratamento disponíveis.

Acompanhe e saiba mais sobre essa doença que afeta milhões de pessoas.

Junte-se ao nosso Grupo WhatsApp para Receitas Deliciosas em Tempo Real

 

O que é o câncer e como ele se desenvolve?

O câncer é o resultado de uma alteração no DNA das células, que passam a se multiplicar de forma anormal e desordenada.

Essas células podem formar tumores, que são massas de tecido que podem comprimir ou invadir os órgãos vizinhos.
Alguns tumores são benignos, ou seja, não se espalham pelo corpo e podem ser removidos cirurgicamente.

Outros são malignos, ou seja, podem se disseminar para outras partes do corpo através da corrente sanguínea ou do sistema linfático, formando as metástases. O câncer pode se originar em qualquer parte do corpo, mas alguns órgãos são mais afetados do que outros.

Junte-se ao nosso Grupo WhatsApp para Receitas Deliciosas em Tempo Real

 

Os tipos mais comuns são: de pele, de mama, de próstata, de pulmão, de cólon e reto, de estômago, de fígado, de colo do útero, de esôfago e de bexiga.

O desenvolvimento da doença pode ser influenciado por diversos fatores, que podem ser internos ou externos ao organismo. Os fatores internos são aqueles relacionados à genética, à idade, ao sexo e ao sistema imunológico.

Os fatores externos são aqueles relacionados ao estilo de vida, ao ambiente e às infecções.

Alguns exemplos de fatores externos que aumentam o risco de câncer são: o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a exposição ao sol, a poluição, a obesidade, a alimentação inadequada, a falta de atividade física, as infecções por vírus como o HPV e o Hepatite B e C, entre outros.

Como Enfrentar o Câncer? Tipos de Prevenção e Tratamento

Como prevenir o câncer?

A prevenção do câncer consiste em adotar hábitos saudáveis que reduzam a exposição aos fatores de risco e aumentem a proteção contra a doença.

Junte-se ao nosso Grupo WhatsApp para Receitas Deliciosas em Tempo Real

 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de um terço dos casos de câncer podem ser evitados com medidas simples de prevenção.

Veja a seguir algumas dicas de como prevenir:

1.Não fume. O tabagismo é responsável por 90% dos casos da doença no pulmão e está associado a vários outros tipos, como de boca, de laringe, de esôfago, de estômago, de pâncreas, de rim, de bexiga e de colo do útero. Parar de fumar é a principal forma de prevenir o câncer.

2.Evite o consumo excessivo de álcool. O álcool é um agente cancerígeno que pode aumentar o risco de câncer de boca, de faringe, de laringe, de esôfago, de fígado, de mama e de cólon e reto.

Junte-se ao nosso Grupo WhatsApp para Receitas Deliciosas em Tempo Real

 

O consumo moderado de álcool é definido como até uma dose por dia para mulheres e até duas doses por dia para homens. Uma dose equivale a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado. – Proteja-se do sol.

A radiação ultravioleta do sol é a principal causa de câncer de pele, o tipo mais frequente de câncer no Brasil. Para se proteger, evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, use protetor solar com fator de proteção 30 ou superior, use chapéu, óculos e roupas que cubram a pele, e evite o uso de câmaras de bronzeamento artificial.

3.Mantenha o peso corporal adequado. O excesso de peso e a obesidade estão relacionados a vários tipos de câncer, como de mama, de próstata, de cólon e reto, de útero, de ovário, de vesícula, de pâncreas, de esôfago, de rim e de fígado. Manter um peso saudável é uma das formas mais importantes de se proteger contra o câncer.

4.Pratique atividades físicas. A atividade física ajuda a prevenir a doença ao reduzir o risco de obesidade, melhorar o funcionamento do sistema imunológico, regular os hormônios e estimular a circulação sanguínea.

A recomendação é praticar pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa por semana, ou uma combinação dessas modalidades.

5.Alimente-se bem. Uma alimentação saudável pode prevenir a doença ao fornecer nutrientes que protegem as células, evitar o consumo de substâncias que podem danificar o DNA e favorecer a manutenção do peso adequado.

A alimentação deve ser variada, equilibrada e rica em alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas.

Deve-se evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer, bebidas adoçadas, embutidos, enlatados, salgadinhos, biscoitos recheados, entre outros.

Também deve-se limitar o consumo de carnes vermelhas e processadas, como bacon, salsicha, presunto, salame, mortadela, entre outros. Além disso, deve-se reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras saturadas e trans.

6.Vacine-se. Algumas vacinas podem prevenir infecções por vírus que podem causar câncer. A vacina contra o HPV pode prevenir o câncer de colo do útero, de ânus, de pênis, de vulva, de vagina e de orofaringe.

A vacina contra a hepatite B pode prevenir o câncer de fígado. Essas vacinas fazem parte do calendário nacional de vacinação e devem ser tomadas de acordo com as faixas etárias indicadas.

7.Faça exames periódicos. Alguns exames podem detectar lesões pré-malignas ou cânceres em estágios iniciais, aumentando as chances de cura.

Esses exames são chamados de rastreamento e devem ser realizados por pessoas assintomáticas que pertencem a grupos de risco definidos por idade, sexo e histórico familiar.

Alguns exemplos de exames de rastreamento são: a mamografia para o  de mama, o papanicolau para o de colo do útero, a colonoscopia de cólon e reto, o PSA e o toque retal para o de próstata, entre outros.

Esses exames devem ser feitos de acordo com as recomendações médicas e as diretrizes nacionais.

Como tratar o câncer?

O tratamento da doença depende do tipo, do estágio, da localização e das características do tumor, bem como das condições clínicas e das preferências do paciente.

Os principais tipos de tratamento são: a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, a hormonioterapia, a imunoterapia, a terapia alvo e o transplante de medula óssea. Esses tratamentos podem ser usados de forma isolada ou combinada, dependendo de cada caso.

A cirurgia é o tratamento que consiste na remoção do tumor e de parte do tecido normal ao redor. É o tratamento mais antigo e mais usado para o câncer, podendo curar ou controlar a doença em muitos casos.

A cirurgia pode ser realizada de forma aberta ou minimamente invasiva, dependendo da localização e do tamanho do tumor. A cirurgia pode ser seguida de outros tratamentos, como a quimioterapia ou a radioterapia, para eliminar as células cancerígenas que possam ter ficado no organismo.

A quimioterapia é o tratamento que usa medicamentos que atuam sobre as células que se multiplicam rapidamente, como as células cancerígenas.

A quimioterapia pode ser administrada por via oral, intravenosa, intramuscular, subcutânea, intratecal ou intraperitoneal, dependendo do tipo e da localização do câncer.

A quimioterapia pode ser usada antes, durante ou depois da cirurgia ou da radioterapia, com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor, aumentar a eficácia dos outros tratamentos ou prevenir as recidivas. A quimioterapia pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, queda de cabelo, anemia, infecções, sangramentos, entre outros.

A radioterapia é o tratamento que usa radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células cancerígenas. A radioterapia pode ser externa ou interna, dependendo da fonte de radiação.

A radioterapia externa é feita por um aparelho que emite feixes de radiação direcionados ao tumor. A radioterapia interna é feita por meio de implantes de material radioativo dentro ou próximo ao tumor.

A radioterapia pode ser usada isoladamente ou em combinação com a cirurgia ou a quimioterapia, com o objetivo de curar, controlar ou aliviar os sintomas do câncer. A radioterapia pode causar efeitos colaterais, como vermelhidão, irritação, queimadura, ressecamento, coceira, fadiga, entre outros.

A hormonioterapia é o tratamento que usa medicamentos que interferem na ação ou na produção de hormônios que estimulam o crescimento de alguns tipos de câncer, como o de mama, o de próstata, o de útero e o de ovário.

A hormonioterapia pode ser usada antes ou depois da cirurgia, da quimioterapia ou da radioterapia, com o objetivo de reduzir o risco de recidiva, retardar a progressão ou controlar os sintomas do câncer. A hormonioterapia pode causar efeitos colaterais, como ondas de calor, alterações de humor, diminuição da libido, impotência, osteoporose, entre outros.

A imunoterapia é o tratamento que usa medicamentos que estimulam ou modificam o sistema imunológico para que ele reconheça e combata as células cancerígenas.

A imunoterapia pode ser usada para tratar alguns tipos de câncer, como o de pele, o de pulmão, o de rim, o de bexiga, o de cabeça e pescoço, entre outros. A imunoterapia pode ser usada isoladamente ou em combinação com outros tratamentos, com o objetivo de aumentar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.

A imunoterapia pode causar efeitos colaterais, como reações alérgicas, inflamações, febre, dor, fadiga, entre outros.

A terapia alvo é o tratamento que usa medicamentos que atuam sobre alvos específicos das células cancerígenas, como genes, proteínas ou receptores, que estão envolvidos no crescimento e na disseminação do tumor.

Pode ser usada para tratar alguns tipos de câncer, como o de mama, o de cólon e reto, o de pulmão, o de estômago, o de fígado, o de tireoide, entre outros.

Pode ser usada isoladamente ou em combinação com outros tratamentos, com o objetivo de aumentar a eficácia e reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais.

Pode causar efeitos colaterais, como diarreia, hipertensão, erupções cutâneas, sangramentos, entre outros.

O transplante de medula óssea é o tratamento que consiste na substituição da medula óssea doente por uma medula óssea saudável, proveniente do próprio paciente (autólogo) ou de um doador compatível (alogênico).

A medula óssea é o tecido que produz as células do sangue, como os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. O transplante de medula óssea pode ser usado para tratar alguns tipos de câncer, como o de leucemia, o de linfoma, o de mieloma, entre outros.

O transplante de medula óssea requer um preparo prévio, que envolve a coleta da medula óssea do doador ou do paciente, a destruição da medula óssea doente por meio de quimioterapia ou radioterapia e a infusão da medula óssea saudável por via intravenosa.

O transplante de medula óssea pode causar efeitos colaterais, como infecções, rejeição, doença do enxerto contra o hospedeiro, entre outros.

Como enfrentar o câncer?

Enfrentar a doença é um desafio que envolve aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais. Cada pessoa reage de uma forma diferente ao diagnóstico e ao tratamento, mas existem algumas dicas que podem ajudar a lidar melhor com a doença e a manter a qualidade de vida.

Veja a seguir algumas dicas de como enfrentar o câncer:

1.Informe-se sobre a doença. Busque informações confiáveis e atualizadas sobre o seu tipo de câncer, o seu estágio, as opções de tratamento, os possíveis efeitos colaterais, as chances de cura e as formas de prevenção.

Converse com o seu médico, tire todas as suas dúvidas e participe das decisões sobre o seu tratamento. Evite fontes não confiáveis, que podem gerar falsas expectativas ou angústias desnecessárias.

2.Cuide da sua saúde. Siga as orientações médicas, tome os medicamentos prescritos, faça os exames de rotina e compareça às consultas e às sessões de tratamento.

Além disso, mantenha uma alimentação saudável, beba bastante água, pratique atividades físicas adequadas ao seu estado de saúde, durma bem e evite hábitos nocivos, como fumar e beber.

Essas medidas podem ajudar a fortalecer o seu organismo, a reduzir os efeitos colaterais do tratamento e a melhorar o seu bem-estar.

3.Expresse os seus sentimentos. O câncer pode provocar uma série de emoções, como medo, raiva, tristeza, ansiedade, culpa, entre outras. É normal e saudável expressar o que você sente, seja por meio de palavras, de gestos, de desenhos, de músicas, de poemas, de diários, de cartas, entre outras formas.

Você pode compartilhar os seus sentimentos com pessoas de confiança, como familiares, amigos, profissionais de saúde, grupos de apoio, terapeutas, entre outros. Você também pode buscar apoio espiritual, se isso fizer sentido para você. O importante é não se isolar e não se fechar em si mesmo.

4.Aproveite a vida. O câncer não impede que você viva momentos de alegria, de prazer, de diversão e de realização. Procure fazer atividades que você gosta, que te relaxem, que te distraiam, que te façam rir, que te desafiem, que te façam crescer.

Mantenha os seus hobbies, os seus projetos, os seus sonhos. Valorize as pequenas coisas, as boas notícias, as conquistas, as surpresas. Celebre a vida a cada dia, a cada hora, a cada minuto.

5.Busque ajuda. Enfrentar o câncer não é uma tarefa fácil, mas você não precisa fazer isso sozinho. Busque ajuda de pessoas que possam te apoiar, te orientar, te confortar, te acompanhar, te incentivar.

Você pode contar com a ajuda de familiares, de amigos, de vizinhos, de colegas, de voluntários, de profissionais de saúde, de instituições, de organizações, de redes sociais, entre outros. Não tenha vergonha ou medo de pedir ajuda, pois isso não significa fraqueza, mas sim força e coragem.

Perguntas frequentes sobre o câncer

O que causa o câncer?

O câncer é causado por uma alteração no DNA das células, que passam a se multiplicar de forma anormal e desordenada. Essa alteração pode ser provocada por diversos fatores, que podem ser internos ou externos ao organismo.

Os fatores internos são aqueles relacionados à genética, à idade, ao sexo e ao sistema imunológico. Os fatores externos são aqueles relacionados ao estilo de vida, ao ambiente e às infecções.

O câncer é contagioso?

Não, o câncer não é uma doença contagiosa, ou seja, não pode ser transmitido de uma pessoa para outra por contato físico, por secreções, por sangue, por objetos, por alimentos, por água, por ar, entre outros.

No entanto, existem alguns vírus que podem causar câncer, como o HPV e o Hepatite B e C, que podem ser transmitidos por relações sexuais, por transfusões de sangue, por compartilhamento de agulhas, entre outros. Por isso, é importante se prevenir contra essas infecções, usando preservativos, vacinando-se e evitando comportamentos de risco.

O câncer tem cura?

Sim, o câncer tem cura em muitos casos, especialmente se for detectado precocemente e tratado adequadamente. A cura é definida como a ausência de sinais e sintomas da doença por um período de tempo, que pode variar de acordo com o tipo e o estágio do câncer.

Alguns tipos de câncer têm uma taxa de cura maior do que outros, mas isso também depende de fatores individuais, como a idade, o estado de saúde e a resposta ao tratamento.

Por isso, é importante fazer o acompanhamento médico regularmente e seguir as recomendações de prevenção e de tratamento.

O câncer é hereditário?

Não, o câncer não é uma doença hereditária, ou seja, não é transmitido de pais para filhos. No entanto, existem alguns casos que têm uma predisposição genética, ou seja, que são causados por mutações em genes que são passados de geração em geração.

Esses casos representam cerca de 5% a 10% de todos os casos e estão relacionados a alguns tipos de câncer, como o de mama, o de ovário, o de cólon e reto, o de tireoide, entre outros.

Por isso, é importante conhecer o histórico familiar de câncer e fazer exames específicos, se houver indicação médica.

O câncer pode voltar?

Sim, o câncer pode voltar após o tratamento, o que é chamado de recidiva ou recorrência. A recidiva pode ocorrer no mesmo local original ou em outra parte do corpo.

A recidiva pode ser causada por células cancerígenas que não foram eliminadas pelo tratamento ou que ficaram adormecidas por um tempo e voltaram a se multiplicar.

A recidiva pode acontecer em qualquer momento após o tratamento, mas é mais comum nos primeiros cinco anos. Por isso, é importante fazer o acompanhamento médico regularmente e relatar qualquer alteração ou sintoma que possa indicar a volta do câncer.

Conclusão

O câncer é uma doença que se caracteriza pelo crescimento descontrolado de células que podem invadir e destruir os tecidos e órgãos do corpo.

Pode ser prevenido e tratado com sucesso se detectado precocemente e tratado adequadamente. O câncer é um desafio que envolve aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais, mas que pode ser enfrentado com informação, cuidado, expressão, aproveitamento e ajuda. Esperamos que este artigo tenha sido útil para você.

Se você gostou, compartilhe com seus amigos e familiares. Se você tem alguma dúvida, sugestão ou opinião, deixe um comentário abaixo. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!



Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *