5 Suplementos para Apoiar a Saúde Digestiva na Dieta

Tempo de leitura: 12 minutos

A saúde digestiva é fundamental para o bem-estar geral do nosso organismo. Ela é responsável por absorver os nutrientes dos alimentos, eliminar as toxinas e manter o equilíbrio da flora intestinal.

No entanto, muitas vezes, a nossa saúde digestiva é afetada por fatores como o estresse, a má alimentação, o uso de medicamentos, as alergias, as infecções e as doenças crônicas.

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Nesses casos, pode ser necessário recorrer a alguns suplementos que podem ajudar a melhorar a função digestiva, aliviar os sintomas e prevenir complicações.

Neste artigo, vamos apresentar 5 suplementos que podem apoiar a saúde digestiva na dieta, explicando o que são, como funcionam e como usá-los. Acompanhe!

5 Suplementos para Apoiar a Saúde Digestiva na Dieta

O que são Suplementos para a Saúde Digestiva?

Suplementos para a saúde digestiva são produtos que contêm substâncias que podem auxiliar o processo digestivo, seja estimulando a produção de enzimas, facilitando a digestão, regulando o trânsito intestinal, protegendo a mucosa gástrica, combatendo os micro-organismos nocivos ou restaurando a microbiota intestinal.

Esses suplementos podem ser encontrados em diferentes formas, como cápsulas, comprimidos, pós, líquidos, sachês ou gomas. Eles podem ser de origem natural, como extratos de plantas, probióticos, prebióticos, fibras e enzimas, ou de origem sintética, como antiácidos, laxantes e antiespasmódicos.

Quais são os Benefícios dos Suplementos para a Saúde Digestiva?

Os suplementos para a saúde digestiva podem trazer vários benefícios, dependendo do tipo e da finalidade de cada um.

De forma geral, eles podem contribuir para:

  • Melhorar a digestão dos alimentos, evitando a sensação de estufamento, azia, gases, náuseas e vômitos;
  • Regular o trânsito intestinal, prevenindo a constipação ou a diarreia;
  • Proteger a mucosa gástrica, reduzindo a inflamação, a dor e o risco de úlceras;
  • Combater os micro-organismos nocivos, como bactérias, fungos e parasitas, que podem causar infecções, intoxicações e alterações na flora intestinal;
  • Restaurar a microbiota intestinal, que é o conjunto de bactérias benéficas que habitam o intestino e que desempenham funções importantes para a imunidade, a absorção de nutrientes, a produção de vitaminas e a síntese de neurotransmissores.

Como Escolher e Usar os Suplementos para a Saúde Digestiva?

A escolha e o uso dos suplementos para a saúde digestiva devem ser feitos de acordo com as necessidades e as recomendações de cada pessoa.

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Não existe um suplemento que seja ideal para todos, pois cada um tem uma composição, uma indicação, uma dosagem e uma forma de uso específicas.

Por isso, é importante consultar um médico ou um nutricionista antes de iniciar o uso de qualquer suplemento, para avaliar o seu estado de saúde, o seu histórico clínico, os seus hábitos alimentares, as suas possíveis deficiências nutricionais e as suas contraindicações ou interações medicamentosas.

Além disso, é essencial seguir as orientações do fabricante ou do profissional de saúde quanto à forma, ao horário e à duração do uso do suplemento, respeitando as doses e os intervalos indicados. Também é recomendado ler atentamente o rótulo e a bula do produto, verificando os ingredientes, os benefícios, os efeitos colaterais, as precauções e as advertências.

Quais são os 5 Suplementos para a Saúde Digestiva que Você Deve Conhecer?

A seguir, vamos apresentar 5 suplementos para a saúde digestiva que você deve conhecer, explicando o que são, como funcionam e como usá-los. Confira!

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1. Probióticos

Os probióticos são suplementos que contêm bactérias vivas que podem colonizar o intestino e melhorar a sua saúde. Eles podem ser de diferentes tipos, como Lactobacillus, Bifidobacterium, Saccharomyces e Bacillus.

Os probióticos podem ajudar a restaurar a microbiota intestinal, que pode ser alterada por fatores como o uso de antibióticos, as infecções, as doenças inflamatórias, a síndrome do intestino irritável, a intolerância à lactose e o envelhecimento.

Os benefícios dos probióticos incluem:

  • Melhorar a digestão e a absorção de nutrientes;
  • Regular o trânsito intestinal, prevenindo a constipação ou a diarreia;
  • Fortalecer o sistema imunológico, prevenindo infecções e alergias;
  • Produzir vitaminas, como a vitamina K e as do complexo B;
  • Sintetizar neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, que podem influenciar o humor, o sono e o apetite.

Os probióticos podem ser encontrados em alimentos fermentados, como iogurte, kefir, kombucha, kimchi e chucrute, ou em suplementos, como cápsulas, comprimidos, pós ou sachês.

A dose recomendada varia de acordo com o tipo, a concentração e a finalidade do probiótico, mas geralmente varia de 1 a 10 bilhões de unidades formadoras de colônias (UFC) por dia.

Os probióticos devem ser consumidos preferencialmente com as refeições, para protegê-los do ácido gástrico e facilitar a sua chegada ao intestino. Eles também devem ser armazenados em locais frescos e secos, para preservar a sua viabilidade.

Os probióticos são considerados seguros para a maioria das pessoas, mas podem causar efeitos colaterais leves e transitórios, como gases, inchaço, cólicas e diarreia. Eles também devem ser usados com cautela por pessoas com imunodeficiência, doenças graves, cirurgias recentes ou uso de medicamentos imunossupressores.

2. Prebióticos

Os prebióticos são suplementos que contêm fibras solúveis que não são digeridas pelo organismo, mas que servem de alimento para as bactérias benéficas do intestino.

Eles podem ser de diferentes tipos, como fruto-oligossacarídeos (FOS), galacto-oligossacarídeos (GOS), inulina, lactulose e pectina.

Os prebióticos podem ajudar a estimular o crescimento e a atividade dos probióticos, potencializando os seus benefícios para a saúde digestiva.

Eles também podem contribuir para:

  • Melhorar a digestão e a absorção de nutrientes, especialmente de cálcio e magnésio;
  • Regular o trânsito intestinal, aumentando o volume e a frequência das fezes;
  • Proteger a mucosa intestinal, reduzindo a inflamação e o risco de câncer de cólon;
  • Controlar os níveis de glicose e colesterol no sangue, prevenindo o diabetes e as doenças cardiovasculares.

Os prebióticos podem ser encontrados em alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, aveia, cevada, alho, cebola, banana, alcachofra e chicória, ou em suplementos, como cápsulas, comprimidos, pós ou sachês.

A dose recomendada varia de acordo com o tipo, a concentração e a finalidade do prebiótico, mas geralmente varia de 5 a 20 gramas por dia.

Os prebióticos devem ser consumidos preferencialmente com as refeições, para aumentar a sua tolerância e a sua eficácia. Eles também devem ser ingeridos com bastante água, para evitar a desidratação e a formação de gases.

Os prebióticos são considerados seguros para a maioria das pessoas, mas podem causar efeitos colaterais leves e transitórios, como gases, inchaço, cólicas e diarreia. Eles também devem ser usados com cautela por pessoas com síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal, diabetes ou intolerância à frutose.

3. Enzimas Digestivas

As enzimas digestivas são suplementos que contêm proteínas que catalisam as reações químicas envolvidas na digestão dos alimentos. Elas podem ser de diferentes tipos, como amilase, lipase, protease, lactase, celulase e bromelina.

As enzimas digestivas podem ajudar a complementar ou a substituir a produção endógena de enzimas, que pode ser insuficiente ou deficiente por fatores como o envelhecimento, o uso de medicamentos, as doenças pancreáticas, a fibrose cística, a doença celíaca e a intolerância à lactose.

Os benefícios das enzimas digestivas incluem:

  • Melhorar a digestão e a absorção de nutrientes, especialmente de carboidratos, gorduras, proteínas, lactose e fibras;
  • Aliviar os sintomas de má digestão, como estufamento, azia, gases, náuseas e vômitos;
  • Reduzir a inflamação e a dor, especialmente em casos de pancreatite, gastrite e artrite;
  • Acelerar a recuperação muscular, especialmente após exercícios físicos intensos.

As enzimas digestivas podem ser encontradas em alimentos ricos em enzimas, como abacaxi, mamão, kiwi, mel, vinagre de maçã e alimentos fermentados, ou em suplementos, como cápsulas, comprimidos, pós ou líquidos.

A dose recomendada varia de acordo com o tipo, a concentração e a finalidade da enzima, mas geralmente varia de 50 a 500 miligramas por dia.

As enzimas digestivas devem ser consumidas preferencialmente antes ou durante as refeições, para facilitar a digestão dos alimentos. Elas também devem ser armazenadas em locais frescos e secos, para preservar a sua atividade.

As enzimas digestivas são consideradas seguras para a maioria das pessoas, mas podem causar efeitos colaterais leves e transitórios, como gases, inchaço, cólicas e diarreia. Elas também devem ser usadas com cautela por pessoas com alergias, úlceras, sangramentos, distúrbios da coagulação ou uso de anticoagulantes.

4. Fibras

As fibras são suplementos que contêm polissacarídeos que não são digeridos pelo organismo, mas que desempenham funções importantes para a saúde digestiva. Elas podem ser de dois tipos: solúveis e insolúveis.

As fibras solúveis formam um gel no estômago e no intestino, que pode ajudar a:

  • Melhorar a digestão e a absorção de nutrientes, especialmente de glicose e colesterol;
  • Regular o trânsito intestinal, prevenindo a constipação ou a diarreia;
  • Controlar o apetite, aumentando a saciedade e reduzindo a ingestão calórica;
  • Prevenir o diabetes e as doenças cardiovasculares, diminuindo os níveis de glicose e colesterol no sangue.

As fibras insolúveis aumentam o volume e a consistência das fezes, que podem ajudar a:

  • Melhorar o trânsito intestinal, prevenindo a constipação e o câncer de cólon;
  • Limpar o intestino, eliminando as toxinas e os resíduos;
  • Prevenir a diverticulite, a hemorroida e a fissura anal, reduzindo a pressão e a irritação no cólon.

As fibras podem ser encontradas em alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, aveia, cevada, linhaça, chia e psyllium, ou em suplementos, como cápsulas, comprimidos, pós ou líquidos.

A dose recomendada varia de acordo com o tipo, a concentração e a finalidade da fibra, mas geralmente varia de 20 a 40 gramas por dia.

As fibras devem ser consumidas preferencialmente com as refeições, para aumentar a sua eficácia e a sua tolerância. Elas também devem ser ingeridas com bastante água, para evitar a desidratação e a obstrução intestinal.

As fibras são consideradas seguras para a maioria das pessoas, mas podem causar efeitos colaterais leves e transitórios, como gases, inchaço, cólicas e diarreia. Elas também devem ser usadas com cautela por pessoas com síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal, diabetes ou uso de medicamentos que afetam a absorção de nutrientes.

5. Antiácidos

Os antiácidos são suplementos que contêm substâncias que neutralizam o excesso de ácido no estômago, aliviando os sintomas de azia, refluxo, gastrite e úlcera.

Eles podem ser de diferentes tipos, como hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, carbonato de cálcio, bicarbonato de sódio e simeticona.

Os antiácidos podem ajudar a proteger a mucosa gástrica, reduzindo a inflamação, a dor e o risco de sangramento. Eles também podem contribuir para melhorar a digestão, evitando a sensação de estufamento, gases, náuseas e vômitos.

Os antiácidos podem ser encontrados em alimentos alcalinos, como leite, iogurte, queijo, banana, melão e batata, ou em suplementos, como cápsulas, comprimidos, pós, líquidos ou pastilhas. A dose recomendada varia de acordo com o tipo, a concentração e a finalidade do antiácido, mas geralmente varia de 500 a 2000 miligramas por dia.

Os antiácidos devem ser consumidos preferencialmente após as refeições, para neutralizar o ácido produzido pela digestão. Eles também devem ser ingeridos com bastante água, para facilitar a sua dissolução e a sua ação.

Os antiácidos são considerados seguros para a maioria das pessoas, mas podem causar efeitos colaterais leves e transitórios, como gases, inchaço, cólicas e diarreia. Eles também devem ser usados com cautela por pessoas com insuficiência renal, hipertensão, osteoporose, alergias ou uso de medicamentos que interagem com o antiácido.

Conclusão

A saúde digestiva é essencial para o nosso bem-estar, mas pode ser comprometida por diversos fatores.

Nesses casos, os suplementos para a saúde digestiva podem ser grandes aliados, pois podem oferecer benefícios como melhorar a digestão, regular o trânsito intestinal, proteger a mucosa gástrica, combater os micro-organismos nocivos e restaurar a microbiota intestinal.

No entanto, é importante escolher e usar os suplementos de forma adequada, seguindo as orientações do fabricante ou do profissional de saúde, e respeitando as doses e os intervalos indicados.

Também é essencial verificar a qualidade e a procedência do produto, e consultar um médico ou um nutricionista antes de iniciar o uso de qualquer suplemento, para avaliar as suas necessidades e as suas contraindicações.

Esperamos que este artigo tenha sido útil e informativo para você. Se você gostou, compartilhe com os seus amigos e deixe a sua opinião sincera e as suas sugestões nos comentários. Obrigado pela sua atenção e até a próxima! 

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