5 Dietas Populares: O que Funciona E O que Evitar

Você já se sentiu confuso com tantas opções de dietas que prometem emagrecer, melhorar a saúde e aumentar a energia? Com tantas informações contraditórias, fica difícil saber o que realmente funciona e o que pode ser prejudicial.

Neste artigo, você vai conhecer 5 dietas populares, seus benefícios, seus riscos e suas recomendações.

O que são dietas populares e por que elas são importantes?

Dietas populares são aquelas que ganham destaque na mídia, nas redes sociais e no boca a boca, por supostamente oferecerem resultados rápidos e eficazes para quem quer perder peso ou melhorar a saúde.

Elas geralmente se baseiam em algum princípio, como restringir ou priorizar certos alimentos, macronutrientes ou calorias, ou seguir algum padrão alimentar de alguma cultura ou época.

As dietas populares são importantes porque podem influenciar o comportamento alimentar de muitas pessoas, que buscam soluções práticas e fáceis para alcançar seus objetivos.

No entanto, nem todas as dietas populares são seguras, saudáveis ou sustentáveis, e podem trazer mais problemas do que benefícios.

Quais são as dietas populares mais conhecidas e como elas funcionam?

Existem várias dietas populares, mas algumas se destacam pela sua popularidade e pela sua polêmica.

Veja quais são elas e como elas funcionam:

1. Dieta low carb

A dieta low carb é uma dieta que restringe o consumo de carboidratos, como pães, massas, cereais, frutas e tubérculos, e prioriza o consumo de proteínas, como carnes, ovos, queijos e iogurtes, e gorduras, como óleos, manteigas, castanhas e abacates.

A ideia é reduzir a produção de insulina, o hormônio que regula o açúcar no sangue e o armazenamento de gordura, e aumentar a queima de gordura como fonte de energia.

2. Dieta cetogênica

A dieta cetogênica é uma dieta que restringe ainda mais o consumo de carboidratos, limitando a cerca de 20 a 50 gramas por dia, e aumenta o consumo de gorduras, chegando a 70% ou mais das calorias diárias.

A ideia é induzir o estado de cetose, que é quando o corpo produz corpos cetônicos, que são moléculas derivadas da gordura, e os usa como combustível.

A cetose pode causar perda de apetite, náusea, hálito cetônico e alterações no humor.

A dieta paleolítica é uma dieta que se inspira na alimentação dos nossos ancestrais do período paleolítico, que viveram há cerca de 2,5 milhões a 10 mil anos atrás.

A ideia é consumir apenas alimentos que poderiam ser caçados, pescados ou coletados na natureza, como carnes, peixes, ovos, frutas, verduras, nozes e sementes, e evitar alimentos que surgiram com a agricultura e a industrialização, como grãos, leguminosas, laticínios, açúcar e sal.

4. Dieta mediterrânea

A dieta mediterrânea é uma dieta que se baseia na alimentação dos povos que vivem na região do Mediterrâneo, como Grécia, Itália e Espanha.

A ideia é consumir alimentos frescos, naturais e sazonais, como frutas, verduras, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, azeite de oliva, peixes, frutos do mar, queijos, iogurtes, vinho e ervas aromáticas, e evitar alimentos processados, refinados e gordurosos, como carnes vermelhas, embutidos, frituras, doces e refrigerantes.

5. Dieta vegana

A dieta vegana é uma dieta que exclui todos os alimentos de origem animal, como carnes, ovos, laticínios, mel e gelatina, e consome apenas alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras, cereais, leguminosas, oleaginosas, sementes e algas.

A ideia é seguir uma filosofia de respeito aos animais, ao meio ambiente e à saúde, evitando a exploração, a crueldade e o sofrimento animal, e reduzindo o impacto ambiental e o risco de doenças crônicas.

Quais são os benefícios e os riscos dessas dietas populares?

As dietas populares podem trazer benefícios e riscos, dependendo da sua composição, da sua adequação, da sua duração e da sua individualidade.

Veja quais são eles:

1. Dieta low carb

Benefícios: A dieta low carb pode promover uma perda de peso rápida e significativa, principalmente nos primeiros dias, quando há uma eliminação de água e glicogênio (a forma de armazenamento de carboidratos no corpo).

Ela também pode melhorar os níveis de açúcar no sangue, de colesterol, de triglicerídeos e de pressão arterial, e reduzir a fome e a vontade de comer doces.

Riscos: A dieta low carb pode causar efeitos colaterais como dor de cabeça, cansaço, fraqueza, irritabilidade, constipação, mau hálito e cãibras, devido à falta de carboidratos e à perda de líquidos e eletrólitos.

Ela também pode levar a deficiências de vitaminas, minerais e fibras, e a um excesso de proteínas e gorduras, que podem sobrecarregar os rins, o fígado e o coração.

2. Dieta cetogênica

Benefícios: A dieta cetogênica pode promover uma perda de peso maior e mais duradoura do que a dieta low carb, pois mantém o corpo em cetose por mais tempo, o que aumenta a queima de gordura e a saciedade.

Ela também pode melhorar o controle da glicemia, da epilepsia, da enxaqueca e de algumas doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson.

Riscos: A dieta cetogênica pode causar os mesmos efeitos colaterais da dieta low carb, mas de forma mais intensa e prolongada.

Ela também pode causar complicações como cetoacidose, que é o acúmulo de corpos cetônicos no sangue, que pode levar a coma e morte, e pedras nos rins, que são formadas pelo excesso de cálcio e ácido úrico na urina.

3. Dieta paleolítica

Benefícios: A dieta paleolítica pode promover uma perda de peso moderada e gradual, pois elimina os alimentos que são fontes de calorias vazias, como açúcar e farinha branca, e prioriza os alimentos que são fontes de nutrientes, como frutas e verduras.

Ela também pode melhorar a sensibilidade à insulina, a inflamação, a digestão e a imunidade, e prevenir doenças como diabetes, obesidade, câncer e doenças autoimunes.

Riscos: A dieta paleolítica pode causar deficiências de vitaminas, minerais e fibras, principalmente de cálcio, ferro, zinco e vitamina D, que são encontrados nos alimentos de origem animal e nos grãos.

Ela também pode causar um excesso de proteínas e gorduras, que podem aumentar o risco de doenças renais, hepáticas e cardiovasculares.

4. Dieta mediterrânea

Benefícios: A dieta mediterrânea pode promover uma perda de peso saudável e sustentável, pois é baseada em alimentos naturais, variados e equilibrados, que fornecem todos os nutrientes necessários para o organismo.

Ela também pode melhorar os níveis de colesterol, de triglicerídeos, de pressão arterial e de glicemia, e prevenir doenças como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Riscos: A dieta mediterrânea não tem riscos significativos, desde que seja seguida de forma adequada e moderada.