4 Dicas para Superar a Compulsão Alimentar com a Psicologia da Alimentação

Tempo de leitura: 10 minutos

Você já se sentiu fora de controle em relação à comida, comendo muito mais do que precisava, ou do que gostaria, mesmo sem estar com fome? Você já se sentiu culpado, envergonhado, ou deprimido depois de comer demais?

Se você respondeu sim a essas perguntas, você pode estar sofrendo de compulsão alimentar, um transtorno alimentar que afeta milhões de pessoas no mundo todo.

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Mas o que é a compulsão alimentar, e como ela se desenvolve? Quais são as suas consequências para a saúde física e mental? E como superá-la com a ajuda da psicologia da alimentação, uma abordagem que integra a ciência, a arte e a sabedoria da alimentação?

Neste artigo, vamos responder a essas perguntas, e dar algumas dicas práticas e eficazes para você vencer a compulsão alimentar, e recuperar o seu equilíbrio, a sua saúde, e a sua felicidade.

O que é a compulsão alimentar e como ela se desenvolve?

A compulsão alimentar é caracterizada por episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos, em um curto período de tempo, acompanhados de uma sensação de perda de controle, e de sofrimento emocional.

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As pessoas que sofrem de compulsão alimentar costumam comer muito rápido, até se sentirem desconfortavelmente cheias, e sem prestar atenção ao que estão comendo, ou ao seu sabor.

Elas também costumam comer escondidas, ou em segredo, e se sentem envergonhadas, culpadas, tristes, ou angustiadas depois de comer.

A compulsão alimentar pode ter diversas causas, que variam de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais.

Alguns desses fatores são:

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  • Alterações hormonais, que podem afetar o apetite, o humor, e o metabolismo.
  • Genética, que pode predispor a pessoa a ter uma maior sensibilidade aos estímulos alimentares, ou a ter uma menor saciedade.
  • Histórico de dietas restritivas, que podem provocar uma privação física e emocional, e um efeito rebote, que leva a pessoa a comer mais do que o normal, ou a ter uma maior preferência por alimentos calóricos e palatáveis.
  • Estresse, ansiedade, depressão, baixa autoestima, insatisfação corporal, traumas, abusos, ou outros problemas emocionais, que podem fazer com que a pessoa use a comida como uma forma de aliviar, compensar, ou escapar dos seus sentimentos negativos.
  • Influência da mídia, da cultura, da família, dos amigos, ou de outros grupos sociais, que podem impor padrões de beleza, de peso, ou de alimentação, que nem sempre são realistas, saudáveis, ou adequados para a pessoa, e que podem gerar uma pressão, uma comparação, ou uma cobrança excessiva.

Quais são as consequências da compulsão alimentar para a saúde física e mental?

A compulsão alimentar pode trazer sérios prejuízos para a saúde física e mental da pessoa, que vão além do ganho de peso, ou da obesidade.

Algumas dessas consequências são:

  • Doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto, ou derrame.
  • Doenças metabólicas, como diabetes, colesterol alto, ou síndrome metabólica.
  • Doenças gastrointestinais, como gastrite, refluxo, ou síndrome do intestino irritável.
  • Doenças renais, como cálculos, ou insuficiência renal.
  • Doenças hepáticas, como esteatose, ou cirrose.
  • Doenças ósseas, como osteoporose, ou artrite.
  • Doenças respiratórias, como asma, ou apneia do sono.
  • Doenças dermatológicas, como acne, ou dermatite.
  • Doenças endócrinas, como hipotireoidismo, ou síndrome dos ovários policísticos.
  • Doenças imunológicas, como alergias, ou infecções.
  • Doenças neurológicas, como enxaqueca, ou epilepsia.
  • Doenças psiquiátricas, como ansiedade, depressão, bipolaridade, ou esquizofrenia.
  • Transtornos alimentares, como anorexia, bulimia, ou ortorexia.
  • Transtornos de personalidade, como borderline, ou obsessivo-compulsivo.
  • Transtornos de humor, como distimia, ou ciclotimia.
  • Transtornos de ansiedade, como fobia, ou pânico.
  • Transtornos de sono, como insônia, ou sonolência excessiva.
  • Transtornos de atenção, como déficit de atenção, ou hiperatividade.
  • Transtornos de aprendizagem, como dislexia, ou discalculia.
  • Transtornos de memória, como amnésia, ou demência.
  • Transtornos de dependência, como alcoolismo, ou tabagismo.
  • Baixa autoestima, que pode afetar a confiança, a autoimagem, e a autoaceitação da pessoa.
  • Baixa qualidade de vida, que pode comprometer a satisfação, o bem-estar, e a felicidade da pessoa.
  • Isolamento social, que pode dificultar a interação, a comunicação, e o relacionamento da pessoa com os outros.
  • Preconceito, discriminação, ou estigma, que podem gerar rejeição, humilhação, ou violência contra a pessoa.

Como superar a compulsão alimentar com a psicologia da alimentação?

A psicologia da alimentação é uma abordagem que visa compreender e transformar a relação da pessoa com a comida, o corpo, e a vida, de forma holística, integrativa, e humanizada.

Ela reconhece que a alimentação é muito mais do que um ato biológico, mas também um ato psicológico, social, cultural, e espiritual, que envolve aspectos físicos, emocionais, mentais, e energéticos.

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A psicologia da alimentação propõe que a compulsão alimentar não é um problema isolado, mas um sintoma de um desequilíbrio maior, que pode ter origem em diversas áreas da vida da pessoa, como a sua saúde, a sua família, o seu trabalho, o seu lazer, o seu propósito, etc.

Por isso, ela busca tratar a causa, e não apenas o efeito, da compulsão alimentar, ajudando a pessoa a identificar e a resolver os conflitos, as crenças, os padrões, e os comportamentos que estão por trás do seu transtorno alimentar.

A psicologia da alimentação também oferece ferramentas práticas e eficazes para a pessoa superar a compulsão alimentar, e desenvolver uma alimentação consciente, intuitiva, e saudável, que respeite as suas necessidades, os seus desejos, e os seus limites.

Algumas dessas ferramentas são:

  • Atenção plena, que consiste em estar presente, atento, e consciente do que se come, como se come, quando se come, onde se come, com quem se come, e por que se come, sem julgamento, crítica, ou culpa.
  • Autoconhecimento, que consiste em se observar, se escutar, se entender, e se aceitar, reconhecendo os seus sentimentos, os seus pensamentos, os seus valores, e os seus objetivos, e expressando-os de forma autêntica, e saudável.
  • Autoestima, que consiste em se valorizar, se respeitar, se amar, e se cuidar, reconhecendo o seu valor, o seu potencial, e o seu merecimento, e buscando o seu crescimento, o seu desenvolvimento, e a sua realização.
  • Autocompaixão, que consiste em se acolher, se apoiar, se perdoar, e se motivar, reconhecendo as suas dificuldades, os seus erros, e os seus desafios, e tratando-se com gentileza, compreensão, e bondade.
  • Autonomia, que consiste em se responsabilizar

    pela sua própria alimentação, pelo seu próprio corpo, e pela sua própria vida, reconhecendo as suas escolhas, as suas consequências, e as suas possibilidades, e agindo de forma coerente, consciente, e livre.

    Como aplicar essas ferramentas na prática?

    Para aplicar essas ferramentas na prática, e superar a compulsão alimentar com a psicologia da alimentação, você pode seguir os seguintes passos:

    • Procure a ajuda de um profissional especializado em psicologia da alimentação, que possa orientá-lo, acompanhar, e apoiar você durante todo o processo, de forma individualizada, respeitosa, e empática.
    • Faça um diário alimentar, onde você registre o que comeu, quando comeu, onde comeu, com quem comeu, como comeu, e por que comeu, e também como se sentiu antes, durante, e depois de comer. Isso vai ajudá-lo a ter mais consciência, e mais controle, sobre os seus hábitos alimentares, e sobre os seus gatilhos emocionais.
    • Faça uma lista de atividades que lhe dão prazer, que lhe relaxam, que lhe distraem, que lhe desafiam, que lhe ensinam, que lhe inspiram, que lhe conectam, etc., e que não envolvam comida. Quando sentir vontade de comer compulsivamente, escolha uma dessas atividades, e faça-a por pelo menos 15 minutos, até que a vontade passe, ou diminua.
    • Faça uma lista de afirmações positivas, que reforcem a sua autoestima, a sua autocompaixão, a sua autonomia, e o seu propósito. Repita essas afirmações todos os dias, em voz alta, ou mentalmente, olhando-se no espelho, ou escrevendo-as em um papel. Por exemplo: “Eu me aceito como eu sou”, “Eu me perdoo pelos meus erros”, “Eu me respeito e me valorizo”, “Eu sou capaz e merecedor”, “Eu tenho um objetivo e um sentido na vida”, etc.
    • Faça uma lista de metas realistas, específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes, e temporais, que estejam relacionadas à sua alimentação, ao seu corpo, e à sua vida. Por exemplo: “Eu vou comer de forma consciente e equilibrada, sem me privar, nem me exceder”, “Eu vou praticar atividade física três vezes por semana, por 30 minutos, de forma prazerosa e moderada”, “Eu vou dormir oito horas por noite, e acordar cedo todos os dias”, “Eu vou me dedicar a um projeto pessoal ou profissional que me motive e me realize”, etc. Acompanhe o seu progresso, e celebre as suas conquistas, por menores que sejam.

    Conclusão

    A compulsão alimentar é um transtorno alimentar que pode afetar a saúde física e mental da pessoa, e que pode ter diversas causas, que envolvem fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais.

    A psicologia da alimentação é uma abordagem que visa compreender e transformar a relação da pessoa com a comida, o corpo, e a vida, de forma holística, integrativa, e humanizada. Ela propõe que a compulsão alimentar não é um problema isolado, mas um sintoma de um desequilíbrio maior, que pode ter origem em diversas áreas da vida da pessoa.

    A psicologia da alimentação também oferece ferramentas práticas e eficazes para a pessoa superar a compulsão alimentar, e desenvolver uma alimentação consciente, intuitiva, e saudável, que respeite as suas necessidades, os seus desejos, e os seus limites. Algumas dessas ferramentas são: atenção plena, autoconhecimento, autoestima, autocompaixão, e autonomia.

    Esperamos que este artigo tenha sido útil e informativo para você, e que você possa aplicar essas dicas na sua vida. Lembre-se de que você não está sozinho, e que você pode contar com a ajuda de um profissional especializado em psicologia da alimentação, que possa orientá-lo, acompanhar, e apoiar você durante todo o processo.

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