5 Dicas de como Lidar com Alergias e Intolerâncias

Tempo de leitura: 7 minutos

Você sabia que cerca de 30% da população mundial sofre de algum tipo de alergia ou intolerância alimentar?

Essas condições podem causar sintomas como coceira, inchaço, dor abdominal, diarreia, náusea, vômito, asma, urticária e até choque anafilático. Além disso, elas podem afetar a qualidade de vida, a autoestima e o bem-estar das pessoas que as têm.

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Mas como saber se você tem uma alergia ou uma intolerância alimentar? E como lidar com elas no dia a dia? Neste artigo, vamos explicar o que são essas condições, como diagnosticá-las e como tratá-las. Confira!

5 Dicas de como Lidar com Alergias e Intolerâncias

O que são alergias e intolerâncias alimentares?

As alergias alimentares são reações do sistema imunológico a determinados alimentos ou componentes deles.

O organismo reconhece essas substâncias como estranhas e perigosas, e produz anticorpos para combatê-las. Esses anticorpos liberam substâncias inflamatórias, como a histamina, que causam os sintomas alérgicos.

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As intolerâncias alimentares são diferentes das alergias, pois não envolvem o sistema imunológico.

Elas são causadas por uma dificuldade do organismo em digerir ou metabolizar certos alimentos ou componentes deles. Por exemplo, a intolerância à lactose é a incapacidade de digerir o açúcar do leite, a lactose, por falta da enzima lactase.

As alergias e as intolerâncias alimentares podem ter causas genéticas, ambientais ou adquiridas. Algumas pessoas nascem com elas, outras as desenvolvem ao longo da vida, por exposição repetida ou alterações na flora intestinal.

Como diagnosticar alergias e intolerâncias alimentares?

O diagnóstico de alergias e intolerâncias alimentares deve ser feito por um médico, preferencialmente um alergologista ou um gastroenterologista. O médico irá avaliar o histórico clínico do paciente, os sintomas, a frequência e a intensidade das reações, e os alimentos suspeitos de causá-las.

Além disso, o médico poderá solicitar alguns exames, como:

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  • Testes cutâneos: consistem em aplicar uma gota de uma solução contendo o alérgeno (a substância que causa a alergia) na pele do paciente, e observar se há uma reação alérgica, como vermelhidão ou coceira.
  • Testes sanguíneos: medem a quantidade de anticorpos específicos para o alérgeno no sangue do paciente.
  • Testes de provocação oral: consistem em administrar uma pequena quantidade do alimento suspeito ao paciente, sob supervisão médica, e observar se há uma reação alérgica ou intolerante.
  • Testes respiratórios: medem a quantidade de hidrogênio ou metano exalados pelo paciente após a ingestão de um alimento suspeito de causar intolerância, como a lactose ou a frutose.

Como tratar alergias e intolerâncias alimentares?

O tratamento de alergias e intolerâncias alimentares depende da gravidade e da frequência das reações, e do tipo de alimento envolvido.

Em geral, o tratamento consiste em:

  • Evitar o consumo do alimento ou do componente que causa a reação, ou substituí-lo por outro equivalente nutricionalmente. Por exemplo, se você tem alergia ao leite de vaca, você pode optar por leites vegetais, como o de soja ou o de amêndoas.
  • Usar medicamentos para aliviar os sintomas, como anti-histamínicos, corticoides, broncodilatadores ou epinefrina, conforme a prescrição médica. Esses medicamentos devem ser usados somente em casos de reações leves ou moderadas, e não substituem a necessidade de evitar o alimento causador da reação.
  • Fazer imunoterapia, que consiste em aplicar doses progressivas do alérgeno ao paciente, por via oral ou sublingual, para induzir uma tolerância imunológica. Esse tratamento é indicado para casos de alergias graves ou persistentes, que não melhoram com a evicção alimentar ou com os medicamentos. A imunoterapia deve ser feita sob orientação e supervisão médica, pois pode causar reações adversas.

Como prevenir alergias e intolerâncias alimentares?

A prevenção de alergias e intolerâncias alimentares é um tema controverso, pois ainda não há evidências científicas suficientes para estabelecer medidas eficazes e seguras.

No entanto, algumas recomendações que podem ser seguidas são:

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  • Amamentar o bebê exclusivamente até os seis meses de idade, e introduzir os alimentos complementares de forma gradual e diversificada, a partir dessa idade, respeitando as preferências e as reações do bebê.
  • Evitar o consumo excessivo de alimentos processados, industrializados, artificiais ou transgênicos, que podem conter aditivos, conservantes, corantes, aromatizantes ou pesticidas que podem desencadear reações alérgicas ou intolerantes.
  • Manter uma alimentação equilibrada, variada e saudável, que forneça todos os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo e do sistema imunológico.
  • Cuidar da saúde intestinal, que é responsável por grande parte da imunidade e da digestão dos alimentos. Para isso, é importante consumir alimentos ricos em fibras, probióticos e prebióticos, que favorecem o crescimento de bactérias benéficas no intestino, e evitar o uso indiscriminado de antibióticos, anti-inflamatórios ou laxantes, que podem alterar a flora intestinal.

Quais são as dúvidas mais comuns sobre alergias e intolerâncias alimentares?

Algumas das dúvidas mais comuns sobre alergias e intolerâncias alimentares são:

Qual é a diferença entre alergia e intolerância alimentar?

A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico a um alimento ou a um componente dele, que pode causar sintomas como coceira, inchaço, asma, urticária ou choque anafilático.

A intolerância alimentar é uma dificuldade do organismo em digerir ou metabolizar um alimento ou um componente dele, que pode causar sintomas como dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito.

Quais são os alimentos que mais causam alergias e intolerâncias alimentares?

Os alimentos que mais causam alergias alimentares são: leite de vaca, ovo, trigo, soja, amendoim, castanhas, peixes, frutos do mar e sementes de gergelim.

Os alimentos que mais causam intolerâncias alimentares são: leite de vaca, trigo, milho, frutas cítricas, tomate, chocolate e cafeína.

As alergias e as intolerâncias alimentares podem ser curadas?

As alergias e as intolerâncias alimentares podem ser controladas, mas nem sempre curadas.

Algumas pessoas podem superar essas condições ao longo da vida, especialmente se elas se manifestaram na infância, mas outras podem permanecer com elas por toda a vida.

O tratamento mais eficaz é evitar o consumo do alimento ou do componente que causa a reação, ou usar medicamentos ou imunoterapia para aliviar os sintomas, conforme a orientação médica.

As alergias e as intolerâncias alimentares podem ser prevenidas?

    • A prevenção de alergias e intolerâncias alimentares é um tema controverso, pois ainda não há evidências científicas suficientes para estabelecer medidas eficazes e seguras. No entanto, algumas recomendações que podem ser seguidas são: amamentar o bebê exclusivamente até os seis meses de idade, introduzir os alimentos complementares de forma gradual e diversificada, evitar o consumo excessivo de alimentos processados, industrializados, artificiais ou transgênicos, manter uma alimentação equilibrada, variada e saudável, e cuidar da saúde intestinal.

Conclusão

As alergias e as intolerâncias alimentares são condições que afetam milhões de pessoas no mundo todo, e que podem causar diversos sintomas desagradáveis e até perigosos. Por isso, é importante saber o que são, como diagnosticar e como tratar essas condições, bem como como preveni-las.

Neste artigo, nós apresentamos 5 dicas de como lidar com alergias e intolerâncias alimentares, abordando os seguintes tópicos:

  • O que são alergias e intolerâncias alimentares?
  • Como diagnosticar alergias e intolerâncias alimentares?
  • Como tratar alergias e intolerâncias alimentares?
  • Como prevenir alergias e intolerâncias alimentares?
  • Quais são as dúvidas mais comuns sobre alergias e intolerâncias alimentares?

Esperamos que este artigo tenha sido útil e informativo para você, e que você possa aplicar as dicas que compartilhamos para melhorar a sua saúde e a sua qualidade de vida.

Se você gostou deste artigo, por favor, deixe um comentário abaixo, contando a sua opinião e as suas sugestões. Nós adoraríamos saber o que você pensa sobre esse assunto.

Obrigado por ler, e até a próxima! 

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