4 Sintomas de Burnout e Como Prevenir o Esgotamento

Tempo de leitura: 9 minutos

Você já se sentiu exausto, desmotivado, frustrado ou desiludido com o seu trabalho?

Se a resposta for sim, você pode estar sofrendo de burnout, um estado de esgotamento físico, mental e emocional causado pelo estresse crônico no trabalho.

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O burnout é um problema sério que afeta milhões de trabalhadores no mundo todo, e que pode comprometer a sua saúde, a sua carreira e a sua vida pessoal.

Neste artigo, vamos explicar o que é o burnout, quais são os seus principais sintomas, como prevenir o esgotamento e o que fazer se você já estiver sofrendo de burnout.

4 Sintomas de Burnout e Como Prevenir o Esgotamento

O que é o burnout e por que ele ocorre?

O termo burnout foi cunhado pelo psicólogo Herbert Freudenberger na década de 1970, para descrever o fenômeno que ele observou em profissionais que trabalhavam em serviços de ajuda humanitária, como médicos, enfermeiros, professores e assistentes sociais.

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Esses profissionais apresentavam um quadro de exaustão, desinteresse, cinismo e baixa eficácia no trabalho, como resultado de uma exposição prolongada a situações de estresse, frustração, sobrecarga e conflito.

Atualmente, o burnout é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como um fenômeno ocupacional, que pode afetar qualquer trabalhador que se encontre em condições de trabalho adversas, como alta demanda, baixo controle, falta de apoio, falta de reconhecimento, falta de sentido, falta de equilíbrio ou injustiça.

O burnout ocorre quando o trabalhador não consegue mais lidar com o estresse no trabalho, e perde a capacidade de se recuperar, de se adaptar e de se engajar no seu trabalho.

Quais são os sintomas de burnout?

O burnout é um processo gradual, que pode se desenvolver ao longo de meses ou anos, e que pode variar de intensidade e de manifestação de acordo com cada indivíduo.

No entanto, existem alguns sintomas comuns que podem indicar que você está sofrendo com isso, ou que está próximo de sofrer.

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Esses sintomas são:

  • Exaustão: é o sintoma mais evidente e mais característico do burnout. É a sensação de estar esgotado, cansado, sem energia, sem forças para enfrentar o dia a dia. A exaustão pode ser física, mental ou emocional, e pode afetar a sua saúde, o seu humor, o seu sono, o seu apetite e a sua imunidade.
  • Despersonalização: é o sintoma que se refere à forma como você se relaciona com o seu trabalho, com os seus colegas, com os seus clientes e com a sua organização. É a sensação de estar distante, desapegado, indiferente, cínico ou hostil em relação ao seu trabalho. A despersonalização pode levar a uma perda de identificação, de comprometimento, de satisfação e de significado no trabalho.
  • Baixa realização: é o sintoma que se refere à forma como você avalia o seu desempenho, a sua produtividade, a sua qualidade e a sua eficácia no trabalho. É a sensação de estar insatisfeito, frustrado, inseguro, incompetente ou inútil em relação ao seu trabalho. A baixa realização pode levar a uma queda na autoestima, na autoconfiança, na motivação e na criatividade no trabalho.

Como prevenir o esgotamento?

A melhor forma de lidar com o burnout é preveni-lo, ou seja, evitar que ele se instale ou se agrave. Para isso, é preciso identificar as fontes de estresse no trabalho, e tentar eliminá-las ou reduzi-las.

Além disso, é preciso adotar hábitos saudáveis, que possam ajudá-lo a recuperar a sua energia, a sua motivação e o seu equilíbrio.

Algumas dicas para prevenir o esgotamento são:

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  • Estabeleça limites: saiba dizer não quando necessário, e não aceite mais trabalho do que você pode realizar. Respeite o seu horário de trabalho, e não leve trabalho para casa. Aprenda a delegar, a priorizar e a organizar as suas tarefas, e evite a procrastinação e a perfeccionismo.
  • Busque apoio: não se isole, e procure se comunicar e se relacionar com os seus colegas, o seu chefe, a sua família e os seus amigos. Compartilhe as suas dificuldades e os seus sucessos, e peça ajuda quando precisar. Busque feedback e reconhecimento pelo seu trabalho, e valorize o trabalho dos outros.
  • Cuide da sua saúde: alimente-se bem, hidrate-se, durma bem, pratique atividades físicas, relaxe e divirta-se. Evite o consumo excessivo de álcool, tabaco, drogas ou medicamentos. Consulte um médico regularmente, e faça exames de rotina.
  • Desenvolva-se: busque novos conhecimentos, habilidades e competências, que possam enriquecer o seu trabalho e a sua carreira. Busque oportunidades de aprendizado, de crescimento e de desafio, que possam estimular o seu interesse e o seu engajamento no trabalho. Busque um propósito, um sentido e uma paixão pelo seu trabalho.

O que fazer se você já estiver sofrendo de burnout?

Se você já estiver sofrendo de burnout, é preciso tomar medidas urgentes para reverter a situação, e recuperar a sua saúde, a sua carreira e a sua vida pessoal.

Algumas ações que podem ajudá-lo a superar o burnout são:

  • Reconheça o problema: não negue, não minimize, nem ignore os sintomas. Admita que você está sofrendo, e que precisa de ajuda. Não se culpe, nem se envergonhe pelo que está acontecendo. Lembre-se de que o burnout é um problema comum, e que pode ser tratado e superado.
  • Busque ajuda profissional: procure um psicólogo, um psiquiatra, um coach ou um terapeuta, que possa ajudá-lo a entender as causas e as consequências do burnout, a desenvolver estratégias e recursos para lidar com ele, e a tratar possíveis transtornos mentais associados, como depressão, ansiedade, síndrome do pânico ou transtorno de estresse pós-traumático.
  • Faça uma pausa: se possível, tire uma licença, umas férias ou um período sabático, que possa permitir que você se afaste temporariamente do trabalho, e que possa se dedicar à sua recuperação. Aproveite esse tempo para descansar, relaxar, se cuidar, se divertir, se reconectar com você mesmo, com os seus valores, com os seus sonhos e com as pessoas que você ama.
  • Reavalie o seu trabalho: reflita sobre o seu trabalho, e analise se ele está de acordo com os seus objetivos, com os seus interesses, com as suas habilidades e com as suas expectativas. Se necessário, faça mudanças no seu trabalho, como trocar de função, de projeto, de equipe ou de organização. Busque um trabalho que seja compatível com o seu perfil, com o seu propósito e com a sua felicidade.

Quais são as dúvidas comuns sobre o burnout?

O burnout é um tema que gera muitas dúvidas e mitos. Aqui, vamos responder algumas das perguntas mais frequentes sobre o assunto:

O burnout é uma doença?

Não, o burnout não é uma doença, mas sim um fenômeno ocupacional, que pode levar a doenças.

É um estado de esgotamento físico, mental e emocional causado pelo estresse crônico no trabalho, que pode afetar a saúde, o trabalho e a vida pessoal do trabalhador.

Ele pode ser considerado um fator de risco para o desenvolvimento de doenças como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtorno de estresse pós-traumático, hipertensão, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, entre outras.

O burnout só afeta profissionais de saúde ou de educação?

Não, o burnout pode afetar qualquer trabalhador que se encontre em condições de trabalho adversas, como alta demanda, baixo controle, falta de apoio, falta de reconhecimento, falta de sentido, falta de equilíbrio ou injustiça.

Ele não é exclusivo de profissionais de saúde ou de educação, mas sim de profissionais que se envolvem emocionalmente com o seu trabalho, que têm altas expectativas, que se dedicam excessivamente, que se sentem responsáveis pelos resultados, que têm dificuldade de delegar ou de dizer não, que têm pouca autonomia ou participação, que sofrem pressão ou violência no trabalho, entre outros fatores.

O burnout é o mesmo que estresse?

Não, o burnout é diferente do estresse, embora esteja relacionado a ele.

O estresse é uma reação do organismo diante de situações que exigem adaptação ou mudança, que podem ser positivas ou negativas. O estresse pode ser benéfico, quando estimula o trabalhador a enfrentar os desafios, ou prejudicial, quando sobrecarrega o trabalhador.

Um estado de esgotamento causado pelo estresse crônico no trabalho, que afeta a saúde, o trabalho e a vida pessoal do trabalhador.

É um tipo específico de estresse, que se caracteriza pela exaustão, pela despersonalização e pela baixa realização no trabalho.

O burnout tem cura?

Sim, o burnout tem cura, mas requer um tratamento adequado e uma mudança de hábitos.

O tratamento pode envolver o uso de medicamentos, como antidepressivos ou ansiolíticos, para aliviar os sintomas, e a psicoterapia, para ajudar o trabalhador a compreender e a modificar os seus pensamentos, sentimentos e comportamentos relacionados ao trabalho.

Além disso, o trabalhador deve adotar medidas para prevenir ou reduzir o estresse no trabalho, como estabelecer limites, buscar apoio, cuidar da saúde, desenvolver-se e fazer uma pausa.

Em alguns casos, pode ser necessário fazer uma mudança no trabalho, como trocar de função, de projeto, de equipe ou de organização, ou até mesmo mudar de carreira.

Conclusão

O burnout é um problema que afeta milhões de trabalhadores no mundo todo, e que pode comprometer a sua saúde, a sua carreira e a sua vida pessoal.

O burnout é um estado de esgotamento físico, mental e emocional causado pelo estresse crônico no trabalho, que se manifesta pela exaustão, pela despersonalização e pela baixa realização no trabalho. O burnout pode ser prevenido, reduzido e superado, através de estratégias individuais e organizacionais.

Neste artigo, apresentamos quatro sintomas de burnout, que são: exaustão, despersonalização, baixa realização e esgotamento, e como prevenir o esgotamento, que são: estabelecer limites, buscar apoio, cuidar da saúde, desenvolver-se e fazer uma pausa.

Esperamos que essas dicas possam ajudá-lo a lidar com os sintomas de forma eficaz, e a melhorar a sua qualidade de vida. Se você gostou deste artigo, por favor, deixe a sua opinião sincera e as suas sugestões nos comentários. Obrigado pela sua atenção! 

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